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Obra de Picasso roubada e recuperada volta a ser exposta no Pompidou

A tela “La Coiffeuse” (1911), roubada do Centre Pompidou em 2011, vai voltar a ser exposta no museu depois de 15 anos. A pintura foi apreendida pela alfândega dos Estados Unidos em 2014, em Nova Jersei. Policiais suspeitaram de um pacote descrito como um presente de natal de US$ 37 que seria enviado para um local de armazenamento de clima controlado. A obra seguia da Bélgica com destino à Nova York. Na época do roubo a tela era avaliada em US$ 2,5 milhões.

“La Coiffeuse”, que entrou para a coleção do Centre Pompidou em 1967 doada por Georges Salles, foi devolvida ao museu em setembro do ano passado. Precisou, porém, de cinco meses de restauro antes de ser exibida novamente, já que sofreu alguns danos devido às más condições de armazenamento durante mais de uma década.

O público do Centre Pompidou poderá aprecia-la novamente a partir de 24 de março. Nesta data, a equipe de restauração irá conversar com os visitantes, como parte da terceira edição do Museum Live, um “microfestival” de uma noite que ainda vai contar com performances e uma programação especial, levando o público a interagir com artistas, profissionais do museu e doadores.

Com informações do The Art Newspaper

Shadows, obra monumental de Andy Warhol, em exposição no Guggenheim Bilbao

Andy Warhol, Shadows, 1978–79. Dia Art Foundation. Vista parcial da exposição. Dia:Beacon, Beacon, New York © The Andy Warhol Foundation for the Visual Arts, Inc. / VEGAP. Photo: Bill Jacobson.

O museu Guggenheim de Bilbao, na Espanha, apresenta a obra Shadows (1978-79), de Andy Warhol. Monumental, a obra é composta por 102 painéis serigrafados em grande formato, que refletem algumas das experimentações do artista com a abstração, através de sua paleta típica de cores brilhantes, que caracterizam boa parte de seu legado.

Warhol iniciou a produção de Shadows em 1978, aos 50 anos de idade. Para entender a radicalidade que envolve a obra, é necessário primeiro se ater ao seu formato, concebido como uma pintura única dividida em varias partes, cujo numero definitivo é determinado pela dimensão do espaço onde está instalada. Em sua primeira exposição, foram usadas 83 telas.

No Guggenheim Bilbao serão exibidas as 102 telas que compõem o trabalho, onde Warhol revela sua paleta tão característica de cores alegres e brilhantes. O fundo de cada uma delas está pintado com esponja, cujos rastros e manchas acrescentam gestualidade ao plano pictórico. As “sombras” foram criadas usando parte das telas, evidenciando as leves diferenças de escala das zonas escuras e a presença de pontos de luz aleatórios. Ao longo das paredes, se alternam o positivo e o negativo das “sombras”.

Apesar de sua aparência repetitiva, o “método mecânico” de Warhol é, na verdade, totalmente manual. Longe de ser uma réplica, cada cor corresponde a uma forma que revela seu espaço com precisão, dirigindo o olhar do espectador para a luz, que é o tema central da série. A exposição permanece no museu até 2 de outubro.

Bienal de Sydney revela sua lista final de artistas

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Série Me-You, diagrama de 2007 de Ricardo Basbaum

Sob o título “The future is already here – it’s just not evenly distributed”, a 20ª Bienal de Sydney acontece entre 18 e 5 de junho, sob curadoria de Stephanie Rosenthal. A lista final de artistas participantes conta com 96 nomes, de 35 diferentes países. À lista divulgada anteriormente, somam-se novos 13 nomes de artistas e coletivos de arte: Ricardo Basbaum; Céline Condorelli; Don’t Follow the Wind; Erub Arts; Philipp Gehmacher; Germaine Kruip; Benoît Lachambre; Chrysa Parkinson; Evan Roth; Hahn Rowe; Christoph Schlingensief; Alexis Teplin; e Ken Thaiday Snr.

As obras escolhidas estarão distribuídas em sete locais, concebidos como “embaixadas do pensamento”. Entre os espaços escolhidos estão o Museum of Contemporary Art Austrália (Embaixada da Tradução), Art Gallery de New South Wales (Embaixada dos Espíritos) e Carriageworks (Embaixada do Desaparecimento), além de outros espaços não institucionais.

Como parte de “The Future of Disappearance”, projeto com curadoria de André Lepecki, o artista brasileiro Ricardo Basbaum vai criar um de seus diagramas em grande formato em um outdoor na Commonwealth Street, em Surry Hills.

Confira a lista dos artistas anunciados:
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Cenas do Instagram: ArcoMadrid 2016

A feira ARCO Madrid encerrou sua 35ª edição com um balanço extraordinário. Cerca de 100 mil visitantes passaram pelos estandes das 221 galerias participantes. Entre elas, estavam 12 galerias brasileiras: Anita Schwartz, Baró, Casa Triângulo, Dan Galeria, Fortes Vilaça, Jaqueline Martins, Leme, Luciana Brito, Luisa Strina, Marilia Razuk, Mendes Wood DM e Vermelho.

Segundo a organização, a feira aumentou em pelo menos 5% o seu volume de vendas. Diante da conjuntura econômica atual, há muito que se pensar de bom a respeito. A isso se devem um fiel público local, uma série de players internacionais presentes e dispostos a investir e, não menos importante, uma seleção de arte genuína, interessante e muito bem selecionada.

Confira algumas imagens selecionadas do Instagram:

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Regina Silveira em individual na Alexander Gray Associates, em Nova York

 

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Amphibia (2013/16), em exposição na Alexander Gray

A Alexander Gray Associates apresenta os trabalhos recentes da artista multimídia Regina Silveira. As obras em exibição enfatizam o uso de linguagem visual gráfica através da acumulação e perspectiva distorcida, que transformam a nossa percepção do espaço. Por mais de quatro décadas, Regina – fundamental na cena de arte conceitual brasileira – investigou a tensão entre o movimento e a perspectiva espacial, permeando significados políticos em suas instalações.

Um dos trabalhos em exibição é “Amphibia” (2013/16), obra em grande escala que cobre paredes e chão do segundo nível da galeria com silhuetas de rãs que fluem em direção a uma grade no centro do chão.

Ao longo dos anos, os avanços da tecnologia digital permitiram com que Regina Silveira expandisse suas investigações na gravura experimental para se materializar em projetos tridimensionais que ela almejava desde o início dos anos 1980. Sua linguagem visual transgressiva pode ser definida por aquilo que ela descreve como “imagens com características de agregação e aglomeração, com o poder de cobrir superfícies e funcionar como invasões ou contaminações gráficas, que podem transformar radicalmente o significado dos espaços onde estão inseridas”.

A individual permanece em exposição até 26 de março.

Paris Photo Los Angeles cancelada e edição da FIAC em Los Angeles suspensa

Paris Photo Los Angeles 2015 no Paramount Pictures Studios

A apenas dois meses de sua realização, a quarta edição da Paris Photo Los Angeles foi cancelada. A feira estava programada para acontecer entre os dias 29 de abril e 1º de maio no Paramount Studios. Além dela, a edição da FIAC que aconteceria pela primeira vez na cidade também foi anulada.

Apesar da abundância de colecionadores em Los Angeles e na Califórnia, que figuram entre os compradores regularmente presentes nas feiras internacionais, o volume de vendas das últimas edições da Paris Photo Los Angeles não é suficiente para dar um suporte justo e oferecer aos expositores as melhores condições de retorno de seus investimentos”, disse Jean-Daniel Compain, vice-presidente de cultura, luxo e lazer da Reed Exhibitions France – organizadora da feira – em um comunicado oficial.

Além disso, os planos para uma futura edição da FIAC na cidade de Los Angeles também foram suspensos, ainda durante as fases de pesquisa e estudos de viabilidade.

Com informações do The Art Newspaper, Artforum e Blouin Artinfo

Vídeo: Cecily Brown, Jeff Koons e Charles Ray na Flag Art Foundation

A FLAG Art Foundation, em Nova York, apresenta até o dia 14 de maio obras de Cecily Brown, Jeff Koons e Charles Ray. Ocupando a galeria do 9º andar da instituição, as obras variam desde telas ricamente pintadas até esculturas de perspicácia e técnica extraordinárias. São três obras de cada artista, que abordam temas como a juventude, nostalgia e intimidade. A exposição elenca um senso de admiração física e uma desconexão dissonante entre inocência e subversão.

A abordagem sem precedentes de Jeff Koons e Charles Ray em relação ao material, escala e superfície redefiniram as possibilidades da escultura. Explorando o rico território psicológico da infância e das relações familiares, ambos elevaram temas inocentes a um status monumental. Cecily Brown, por sua vez, explora a juventude e a transitoriedade em composições caleidoscópicas, utilizando a materialidade da pintura para reproduzir sensações físicas e a ilusão do movimento.

Vídeo: O universo de Alexander Calder

 

O trabalho de Calder foi uma sensação na década de 1930, quando ele se apropriou da escultura, a libertou e a colocou em movimento.Neste vídeo, publicado pela Tae, o comediante e físico teórico Dara O’Brian fala sobre seu amor pelo cosmos e esta conexão com os móbiles de Alexander Calder.

As obras do artista vêm fascinando a muitos. O mais famoso, talvez, tenha sido Albert Einstein, que supostamente ficou hipnotizado em frente à “A Universe 1934” durante todo o seu ciclo de 40 minutos. O’Brian explora a forma como o trabalho de Calder permanece importante ainda nos dias de hoje.

“Alexander Calder: Performin Sculpture” continua em cartaz na Tate Modern até 3 de abril.